Na última semana, circularam pelas redes sociais documento do Governo Federal que trata sobre o “Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, que indica a inclusão de profissionais do setor funerário nos grupos prioritários de vacinação. Uma justa decisão do governo, que reconhece a importância do trabalho funerário neste momento de pandemia.
O documento oficial (em PDF) pode ser acessado diretamente no site do governo, clicando aqui!
Mas, infelizmente, este é um direito que não há certeza de quando estará disponível para todos os profissionais funerários, seja pela falta de vacina, seja pela falta de informação. O que é importante é que cada profissional procure informações junto aos sindicados de classe e também nas secretarias de saúde do seu município. Vale lembrar que a vacinação é de responsabilidade inicial do Governo Federal, mas a medida que as vacinas são distribuídas, passam a ser gerenciadas pelas prefeituras.
Coveiros, atendentes, motoristas, auxiliares funerários e demais trabalhadores do setor foram consideradas profissões essenciais ao controle de doenças pela Lei 14.023, de 08 de Julho de 2020. O setor engloba por volta de 14 mil empresas (cemitérios, crematórios, funerárias e planos funerais) e emprega mais de 40 mil pessoas no Brasil.
De qualquer forma, fica aqui nossos parabéns aos profissionais funerários que, ao longo de toda a pandemia, não negaram esforços em assumir seu papel neste momento triste em que atravessa nosso país e o mundo.
Sindicatos do Setor Funerário buscam junto aos órgãos de saúde o direito à vacina.
Seguindo países como Estados Unidos e Reino Unido, o Sindicato de Cemitérios e Crematórios Particulares (Sincep), que tem alcance nacional, está liderando uma iniciativa para garantir que todos os trabalhadores do setor entrem na lista de prioridade da vacinação contra a Covid 19. Um ofício da entidade já foi protocolado na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e está seguindo o mesmo trâmite nos órgãos competentes de outros Estados do País.
“Por serem o último elo da cadeia sanitária, os profissionais do setor estão muito expostos ao vírus, mesmo com todos os protocolos de prevenção adotados. Parte do trabalho é retirar os corpos em hospitais e residências ou estar em contato com as famílias das vítimas da Covid, que muitas vezes podem estar contaminadas também”, explica Gisela Adissi, presidente do Sincep. “Nos EUA, os profissionais do setor já haviam sido priorizados na ocasião da vacinação contra o H1N1 e agora serão colocados no começo da fila de novo. Queremos que o Brasil siga nessa mesma direção e também garanta a proteção adequada a esses trabalhadores”, finalizou Gisela.
Diversas entidades funerárias pelo Brasil já aderiram à inciativa do Sincep, e estão divulgando suas informações e instruções principalmente pelas redes sociais. É fundamental que os profissionais funerários informem-se e exijam seu direito.
Fonte: Informações diversas pela internet